quinta-feira, 24 de junho de 2010

love is all you need.



O amor é atemporal. Que mania tola que as pessoas têm de achar que amor é imaculado e não fere. Claro que machuca. Amar dói. Talvez porque as pessoas não tenham a noção exata da intensidade do sentimento e, conseqüentemente, o destroem e o sentimento amarga e se despedaça, sobrando apenas cacos finos e firmes que dão pontadas e rasgam. O amor é o que todos procuram e buscam, porque todos têm a ilusão que amar e ser amado são felicidade plena e a melhor coisa do mundo. E deve ser já que ninguém cansa de procurá-lo ou aceitá-lo de volta. Amor me intriga porque pode ser complexo e simples ao mesmo tempo e faz com que tudo deixe de importar: dias, meses, minutos, segundos...
A vida, enfim, chega a fazer sentido por completo. Preciso de alguém pra dividir o tédio, o saco de pipoca no cinema, as poesias de Paulo Leminski, o pedaço da minha torta de morango preferida e os filmes de Kubrick. Já fiz um juramento que ninguém mais vai estragar minhas músicas, pois é sempre assim: eu divido meus discos, as músicas que mais gosto, cada pedacinho, cada acorde e eles se vão fisicamente, mas ficam grudados como recordação nas músicas que dividi. Preciso de endorfinas. E de pessoas. Mas não quero precisar de nada. Não quero me repetir.
É tudo culpa dos Rolling Stones que me fizeram acreditar que: “I need a love to keep me happy”.

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